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Cultura Conversa

Que o comércio da Páscoa não atrapalhe...

Com Rondilei Paixão

31/03/2021 08h47
Por: Redação O Diário Fonte: Diversas
Que o comércio da Páscoa não atrapalhe...

Como diz o velho ditado, “antes tarde do que nunca”. É dessa forma que vejo a atuação do governador do estado do Espírito Santo, Renato Casagrande – PSB, em relação a mais recente quarentena por ele anunciada, dessa vez, (quase) total, principalmente no que diz respeito a não circulação dos ônibus intermunicipais e interestudais no território capixaba, pois, coibir aglomerações apenas demarcando público e locais – praias, praças, festas, igrejas – não resolveria o problema como o esperado, visto que (como eu já trouxe em matérias anteriores), segundo resultados de pesquisas da Secretaria de Saúde do Espírito Santo apresentados em 2020, quase um terço dos capixabas que contraíram o vírus da Covid-19 (até a data da pesquisa), utilizaram o transporte público por pelo menos 30 minutos. Ou seja, o transporte público é um problema em relação a disseminação do vírus.

Quanto aos resultados da atual quarentena, a população espera colher bons frutos, no que tange a diminuição de casos da doença confirmados, culminando na redução das ocupações dos leitos nos hospitais.

Ciente de que, devido a quarentena, as instituições e estabelecimentos considerados não essências estão de portas fechadas nesse momento, espero que isso seja mantido até o ultimo dia para as potências do comércio de chocolates (visando o próximo domingo - Páscoa), porque, se ficarmos uma semana reclusos, para no meio desse período autorizarem a abertura das grandes lojas apenas para comercializarem seus produtos (ovos de chocolates) que não são essenciais a vida humana, talvez jogarão todo o “sacrifício” da quarentena por água abaixo, pois, com a falta dos ônibus, certamente diminuirá o fluxo de pessoas nesses comércios, mas não eliminará. Isso, sem contar que o que é certo, é certo, e o que é errado, é errado, ou seja, se é essencial, é essencial, se não é essencial, continuará não sendo e deverá ser reprimida a sua comercialização, independente de datas festivas ou não.

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