Na semana passada, os principais veículos de comunicação noticiaram o mais novo reajuste nos preços do gás de cozinha e combustível em todo o país. Detalhe: é o segundo reajuste desses itens somente esse ano, em menos de 45 dias.
Uma parte do povo, indefeso, aceita isso passivamente. Tem gente que até apoia (o reajuste) devido sua fidelidade política que o faz cegamente apoiar todas as decisões do governo, mesmo que essas (decisões) assolem o seu bolso.
O reajuste é autorizado pelo governo à Petrobrás, a Petrobrás repassa o novo ajuste aos revendedores, e os revendedores repassam aos consumidores. E os consumidores, a quem repassam esse “abacaxi”? - A ninguém, pois o consumidor é o “final da corda” e a corda sempre arrebenta do lado mais fraco, ou seja, o consumidor sempre “paga o pato”.
É bom lembrar que o trabalhador assalariado tem seu vencimento reajustado uma única vez no ano, e se em menos de 45 dias já tivemos o gás e o combustível reajustados duas vezes, imagina o defasamento econômico que esse trabalhador terá até dezembro, se as coisas acontecerem sempre nessa proporção de tempo. Isso sem contar o feijão, o arroz, a carne e outros produtos que também poderão sofrer reajustes algumas vezes no decorrer do ano. Desse jeito complica.