Em rápida análise referente ao funcionamento da estrutura de alguns serviços, principalmente os de cunhos públicos ofertados no Brasil, cheguei a uma ligeira conclusão de que certas coisas por aqui funcionam muito bem na teoria, porém, se analisarmos no âmbito geral, na prática deixam a desejar.
Se fôssemos adentrar nos contextos teóricos de todos os direitos e ofertas de serviços que não funcionam na prática, ficaríamos dias escrevendo e não daríamos contas de relatar todos eles. Por exemplo, pouca gente sabe, mas quando pagamos a passagem em um coletivo público, um percentual do valor pago é referente ao seguro da viagem. Sendo assim, porque quando acontece um assalto em um coletivo “público”, ninguém (empresa e/ou poder público) se responsabiliza de forma a ressarcir os passageiros que tiveram seus pertences roubados?
Em determinados lugares do nosso país, a saúde, habitação e educação pública deixam muito a desejar, sem contar a segurança, que tem problemas em quase todo o território nacional, porém, na teoria, todas essas áreas funcionam com excelência. Em relação à saúde, por exemplo, de acordo com o portal eletrônico Terra (2020) “o Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores sistemas de saúde pública do mundo. O programa é completo [...]”, porém, esse funcionamento perfeito é apenas no papel, porque em certos municípios brasileiros, a prática funcional do sistema é caótica.
Se em todo o país tudo funcionasse na prática como se descreve na teoria, certamente teríamos um Brasil melhor, mais prático e igualitário para todos. Cabe a nós brasileiros cobrarmos essa igualdade, praticidade e todos os nossos direitos.