Em época de grande aumento do número de internautas navegando pelas páginas informativas, redes sociais e demais recursos oferecidos na/pela internet durante esse período de pandemia, grande tem sido o aumento de notícias falsas em torno de praticamente tudo, mas principalmente das coisas que envolvem o maldito vírus, como por exemplo, da vacina, recém chegada (essa semana) ao Brasil.
E não é só na internet que o desserviço é feito. Até em lugares inusitados, onde deveríamos encontrar verdadeiras bases informativas, temos encontrado algumas narrações horrendas, mentirosas e sem nexo, como por exemplo, em púlpitos de determinadas igrejas, onde até o feijão virou remédio para a cura da Covid-19; enquanto isso, em outro púlpito, afirmava-se que a vacina (que ainda nem havia chegado ao país) contém agentes causadores do câncer e HIV.
Deixo claro que como cristão, não estou sendo leviano e nem ateu ao produzir tal crítica, pois não é a fé que está em pauta nesses “negócios”, e sim, a comercialização dela e a política, o que torna esse tipo de ensinamento uma heresia diante de Deus.
Portanto, fiquem atentos para não caírem em fakes news que podem causar uma série de negatividade na sociedade que credita confiança em tais falácias infundadas. Se a população brasileira receber a imunização e o remédio não funcionar e causar outro tipo de efeito (negativo), aí todos, inclusive os politiqueiros, estarão aptos a maldizerem a vacina com certa propriedade.
Lamento pelas igrejas que prestam papel de verdadeiros cristãos na sociedade, porque esses tipos de fakes news nos púlpitos, certamente atrapalham aos que se põem verdadeiramente a serviço da verdade e da pregação do verdadeiro evangelho, visto que, no Brasil existe uma cultura errada de achar que todos são iguais quando se detecta algo errado em algum líder religioso ou na sua denominação.