A eleição em segundo turno vai acontecer no próximo domingo, mas na capital a decisão do eleitor pode significar novos tempos na política da cidade.
Os candidatos que estão disputa são completamente o oposto e isso vai facilitar a tomada de decisão do eleitor. João Coser do PT, fez uma campanha que se o eleitor não prestar atenção pode se confundir, já que a tradicional cor vermelha do partido, a sigla PT e até mesmo o número da chapa aparecem muito pouco nas mídias da campanha. O objetivo claro é fugir da mácula e rejeição do partido nos últimos tempos. O partido está fazendo de tudo já que Vitória é a única capital onde o PT pode ter um prefeito no Brasil, em todas as demais o partido não se viabilizou nas urnas.
Segundo o especialista Washington Oliveira o trabalho do marqueteiro do PT foi tentar desvincular ao máximo o nome de João Coser da figura PT que se tornou muito pesada para ser trabalhada. “Com isso eles conseguem fugir do debate dos temas ligados ao partido que está cada vez mais sem credibilidade no país”.
Já o candidato do Republicanos delegado Lorenzo Pazolini que passou para o segundo turno em primeiro lugar e manteve a liderança em todos os cenários avaliados por diversos institutos, tem a responsabilidade de representar um novo tempo na política da capital. Pazolini entrou para vida pública a pouco tempo como político, mas acumula experiência como auditor fiscal da receita federal e delegado de polícia.
Para Washington o nome do deputado é mais leve sem as velhas máculas que seu oponente carrega. “A população pode fazer sua escolha com bastante clareza, há um candidato jovem, delegado que se tornou político para ser a novidade no processo da política de Vitória, ou pode escolher um velho conhecido que já passou pela prefeitura e saiu após oito anos com uma péssima avaliação”, destacou o analista.
Caso consiga vencer na urnas próximo domingo Pazolini terá 30 dias para fazer uma transição junto ao atual prefeito Luciano Rezende, que teve seu candidato derrotado ainda no primeiro turno das eleições, o também deputado Fabrício Gandini (Cidadania).