Intolerância zero

A intolerância, nos seus diversos tipos, existe em todo o mundo, porém, no Brasil, parece ter aumentado em grandes proporções, ferindo a Declaração Universal dos Direitos Humanos - DUDH/ONU. Segundo Mariana Duarte (2020), “as denúncias desse tipo de problema, referentes à religiosidade, aumentaram 56% no ano passado”, enquanto, de acordo com Viviane Souza e Leo Arcoverde (2019), no último ano, o “Brasil registrou uma morte por dia, por homofobia”.

Como conter o avanço dessa desgraça social que atinge pessoas, deixando diversas sequelas nas vítimas atingidas por ela? A aplicação políticas públicas com praticidade já é uma introdução nesse embate de contenção, porém, é necessário que haja uma conscientização, inclusive de forma precoce, para que as próximas gerações não herdem essa barreira social. A base da intolerância tem relações diretas com o preconceito, o que conduz a reprodução da discriminação social. Entre os diversos tipos de intolerância, podemos destacar como gritantes, o racismo, a homofóbica e as de cunhos políticos, religiosos e esportivo (entre torcidas, principalmente no Brasil).

A intolerância tira do sujeito o direito de ir e vir e a autonomia de ser publicamente quem de fato ele é, fazendo com que o indivíduo recue socialmente o seu livre arbítrio e sua vontade própria, simplesmente pelo medo de repreensões intolerantes à sua opinião, seu modo e/ou suas características físicas, pessoais e suas convicções ideológicas. 

Posso não concordar com certas coisas, mas em respeito ao ser humano, tenho que respeitá-lo como meu semelhante, independente de sua opinião legal... Por essa razão, tolerância zero à intolerância e seus autores!