Ultimamente temos observado o tempo avançar numa proporção imaginária muito grande, que fazem as 24 horas diárias parecerem insuficientes para a Terra completar o movimento de rotação, resultando a conclusão de dia e noite. Claro que isso faz parte do imaginário, pois 24 horas não deixaram de ser 24 horas habitualmente.
Se esta é uma estranheza causada no nosso imaginário, há de convir que tal fato deve-se muito a correria e ao imediatismo em que estamos envolvidos em pleno século XXI. Por outro lado, nós mesmos somos os próprios causadores de certos fatores que deixam o mundo mais frenético nessa questão de velocidade do tempo e o não proveito desse período. Por exemplo, quando folgados, passamos horas na frente de máquinas - celulares, computadores, tabletes, televisão e outros eletrônicos - que engolem o nosso tempo, ainda mais vivendo numa era de pandemia que já consumiu dois terços do ano.
Mesmo diante dessa circunstância adversa que ainda nos impede de vivermos uma vida socialmente normal, fazer adaptações e mudanças de alguns hábitos, podem fazer o nosso tempo mais proveitoso e nos proporcionar maior qualidade de vida física, mental e intelectual.
Navegar pelas redes sociais, assistir a bons filmes, novelas e futebol, podem ser excelentes propostas no que tange diversão e passatempo, porém, ler bons livros e praticar recreações coletivas em família, por exemplo, podem significar aproveitamento de tempo dentro do curto período que as 24 horas do dia nos proporcionam.
Entretanto, é tempo de aproveitar o tempo, porque ele voa... E se perdermos tempo, não fazemos nada dentro do breve período de tempo que o próprio tempo nos concede, afinal, como disse o sábio Salomão, “para tudo existe um tempo” (Eclesiastes 3).