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Cultura Conversa

Independência ou morte?

Com Rondilei Paixão

09/09/2020 10h24 Atualizada há 4 anos
Por: Redação O Diário Fonte: Diversas
Independência ou morte?

Na última segunda feira, 07 de setembro, o Brasil comemorou 198 anos de sua independência dos domínios dos portugueses, nossos colonizadores.

No entanto, de 1822 até hoje, muita coisa mudou e o Brasil continua independente de Portugal, porém, uma classe específica entre os brasileiros, a classe baixa, pobre, menos favorecida, segue dependente, não dos portugueses, mas do sistema político brasileiro que impera e domina o Brasil.

Desse modo, o Brasil ficou separado de Portugal, mas a classe pobre brasileira ficou dependente dos próprios compatriotas pertencentes à classe oposta que se acham donos do país, que mandam e desmandam na nação, e dessa forma nos mantêm dependentes na base da manipulação.

Resta a nós, brasileiros inseridos nas classes menos favorecidas, despertarmos do “sono” que nos coloca no estado de manipulados e agirmos inteligentes e civilizadamente, cobrando igualdade e equidade no que tange os direitos e as oportunidades, que até então, estão retidas nas mãos dos poucos dominantes independentes, enquanto muitos dominados seguem dependentes e condicionados a terem apenas o mínimo para comer, beber e vestir.

Se na época e no momento do Grito do Ipiranga alguns representantes do nosso atual sistema estivessem presentes à margem do rio e ao invés do grito afirmativo, Dom Pedro I tivesse produzido um grito interrogativo (Independência ou morte?), talvez nossos representantes estivessem respondido: “Independência a nós, grandes políticos, empresários e bancários e o resto é que se vire para sobreviver”.

Penso dessa forma, porque é isso que eles (a maioria) me passam através de suas ações e atitudes. É isso que sempre vi e vejo desde o dia que passei a perceber, pensar, analisar e agir por mim mesmo, com base na realidade dos fatos, sem interferência da grande mídia e demais ferramentas de manipulação social.

1 comentário
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SimoneHá 4 anos ESParabéns pelo texto tão pertinente a nossa realidade.
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