Na semana passada expus uma fala referindo aos reflexos da desigualdade social no Brasil, colocando inclusive alguns deles como os principais desoladores das classes menos favorecidas da sociedade brasileira.
Um país como o Brasil, onde há grande número de pessoas que vivem em uma condição financeira miserável, poderia trabalhar melhor essa questão de desigualdade com o intuito de pelo menos amenizar a fome de quem não come. Estratégias, como por exemplo, o Programa Bolsa Família, da forma que atualmente é, ajuda, mas não resolve o problema. Então por que não repensá-lo e melhorá-lo ouvindo a população carente através de políticas públicas voltadas para esse fim?
Num país onde temos, de acordo com a doutora Arlette Piai (2020), um presidente da República, um vice-presidente, 513 deputados federais e 1059 estaduais, 81 senadores, 27 governadores, 27 vice-governadores, 5.571 prefeitos, 5.571 vice-prefeitos e 59.591 vereadores, algo está errado em não termos uma política pública eficaz voltada para o povo e que funcione na prática de verdade e amenize esses reflexos de desigualdade ponderada em miserabilidade.
É válido lembrar que os quase 75 mil políticos acima citados, quem lhes pagam os altos vencimentos salariais é a população, inclusive as pessoas que vivem em situação de pobreza.
Falando de política brasileira, não poderia deixar de citar a corrupção como um contribuinte direto para manutenção da desigualdade social, pois quanto mais “metem as mãos” ilicitamente no dinheiro público, mais pobre o povo fica pela falta de verba pública que poderia ser utilizado de forma legal no combate e luta contra a fome, o desemprego, violência, favelização e demais reflexos dessa desigualdade que oprime as classes menos favorecidas economicamente no nosso país.