Fazendo um rápido resumo referente ao conceito de desigualdade social no Brasil, podemos dizer que é basicamente a diferença, o distanciamento econômico que existe entre as classes dominantes e dominadas, ou seja, entre o rico e o pobre. Além da questão do poder aquisitivo, podemos ver visivelmente reflexos dessas diferenças em fatores como, educacionais, culturais, infraestruturais, entre outros.
Uma das consequências mais aguda que reflete nessa questão é a extrema pobreza, a miséria, algo que afeta de forma desagradável milhões de brasileiros.
Citando o resultado da pesquisa de um relatório de desenvolvimento humano divulgado em dezembro do ano passado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), segundo Ana Carla Bermúdez, Constança Rezende e Carlos Madeiro ao portal UOL (2019), no contexto distribuição de renda “o Brasil é o sétimo país mais desigual do mundo”.
Partindo para uma breve dinâmica, se minha pessoa está diante de um espelho, não há como esse espelho refletir outra pessoa ou algo que não seja eu mesmo. Colocando os resultados trazidos pela pesquisa acima citada diante de um espelho, que reflexo esperar do nosso país? A resposta retórica baseia-se na quantidade de brasileiros que vivem na extrema pobreza, faltando-lhes recursos até mesmo para sobreviver a condição paupérrima em que estão submetidos.
Resumindo, a pobreza, miséria, fome, desemprego, violência, marginalização e favelização existentes no Brasil são reflexos reais da desigualdade social nesse país de dimensões continentais, o que dá maior visibilidade ao problema se fatiarmos geograficamente os olhares por suas cinco regiões.
Enquanto poucos comem caviar, muitos não comem nada. É exatamente assim que funciona a desigualdade por aqui. Não sou eu quem estou dizendo, estou apenas relatando aquilo que o espelho reflete e mostra sobre essa questão de desigualdade social efetiva no nosso país.