Existem mudanças radicais que conflitam com as características das diferentes gerações. Seja o indivíduo da geração X, Y ou Z, cada um carrega consigo um atributo explícito ou oculto oriundo de sua época geracional.
Entre a mais nova geração, cada vez mais vemos esvair características simples norteadas pelo senso comum, como uma modesta saudação (Bom dia! Boa noite!), o pedido desculpas, a benção dos pais e avós, a roda de conversa familiar ou entre amigos, dentre outras particularidades das gerações mais maduras. Isso parece ter sido substituído por bordões característicos de uma nova era, tais como “Fala aí! Beleza véi? Bom dia coroa”, entre outros.
O uso desenfreado da tecnologia via aparelhos celulares, computadores e jogos eletrônicos em diversos dispositivos e plataformas parece ter substituído as atrações das linhagens arcaicas. Certamente a nova geração vive virtualmente as melhores diversões, porem, socialmente, vive grandes problemas, principalmente referentes ao aos estorvos gerados pelo fácil acesso as drogas.
As gerações que viveram a 2ª Guerra Mundial, o auge da TV preto e branco, que ouvia rádio a pilha e disco de vinil e que sabiam e ainda sabem resolver as quatro operações na ponta do lápis, parecem não encontrar resistência para entender que passaram o bastão até chegar a uma descendência que tem como uma de suas principais características a não vivência sem uma smart TV com altíssima resolução de imagens, sem seus modernos i phones, smartphones e que não sabe somar, diminuir, multiplicar e dividir sem o uso de uma calculadora (no celular).
As brincadeiras de piques, futebol de rua, pipa, bolinhas de gude, boneca, queimada, elástico e amarelinha, por sua vez, perderam espaço para os Xbox, Playstation e outros eletrônicos. As rodas de conversas entre as famílias e amigos, de forma quase generalizada, foram substituídas pelas conversações nos grupos de Whatsapp, Duo e outras redes sociais, que por sinal, nesse atual momento de pandemia tem ajudado muita gente a sobreviver um “social de forma virtual”.
Independente da geração, é importante que os sujeitos se entendam e respeitem as peculiaridades lícitas de cada tempo para que os conflitos sejam apenas teóricos e não reflitam num confronto prático entre os indivíduos.