Metade do ano passou e o que conseguimos produzir nesse tempo? A sensação de tempo perdido fica cada vez mais notória quando percebemos que deixamos de desenvolver diversas coisas que planejamos no inicio de 2020 e ainda mais evidente quando notamos que o tempo ‘voou’ sem muita perspectiva de solução para o problema que provocou todo o emperramento das nossas laborações de forma universal.
Evidentemente a sensação de tempo perdido parte de uma lógica referente a uma série de atividades que deixamos de exercer, tais como, trabalhos, projeções, sonhos, planos e projetos. Porém, se por um lado perdeu, por outro, no que tange as circunstâncias do momento e de todo esse período, podemos dizer que o tempo permitiu um (re)aproximamento de diversas coisas autônomas legais que outrora não fazíamos por falta dele e de outras desculpas imputadas a ele.
Mesmo assim, como as coisas foram planejadas inicialmente e não puderam ser executadas conforme as respectivas idealizações, a forte sensação de um semestre perdido é grande. Isso produz-nos o sentimento de fragilidade ao imaginarmos que fomos freados por um inimigo de tamanho microscópico, invisível aos olhos nus.
Reinventar é o verbo do momento para que os próximos dias sejam bem aproveitáveis e produtivos dentro das condições que temos atualmente. O que não pode acontecer é deixarmos o tempo passar e perdermos totalmente a lucidez das nossas capacidades e afazeres dentro das perspectivas dos nossos reinventos, sempre esperançosos e crentes de que dias melhores virão pela frente, na qual, poderemos replanejar o que não pudemos fazer momentaneamente e executar esses replanejamentos com o glamour de nossas idealizações.